Da série, reflexões sobre o ato de arrumar o próprio quarto
Parece coisa de adolescente, mas não é. Me pego mandando meu filho arrumar o quarto. Ele é quase adolescente. Me pego arrumando o meu próprio espaço. Daí vem a dúvida, o que guardar, o que descartar? Fiquei pensando, ossos moidos depois de uma tarde inteira esvaziando a última caixa, na importância de abrir mão de certas coisas. Abrir mão significa abrir espaço na própria vida. Cada folha de papel rasgada, cada fotografia que não merece ser guardada nem como registro histórico... Um auto de fé. De vez em quando realizo autos de fé. Principalmente no fim do ano. É preciso abrir espaço para a chegada de 2009. E eu tinha pelo menos seis anos acumulados para descartar. A sensação é muito boa. A alma está toneladas mais leve. Recomendo.
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