No consultório, o oftalmologista rascunha uma receita que, pelo tanto de letras usadas para escrever o nome de cada medicamento, vai me custar um mês de salário.
Na farmácia, a atendente coloca sobre o balcão todos aqueles frascos.
- A senhora vai levar?
- Tem genérico aí?
- Esse tipo de medicamento não tem genérico.
- Tenho a opção de não levar?
- Só se a senhora não quiser ficar boa.
Resposta sensata da moça, afinal a comissão dela depende do meu tratamento levado a termo com responsabilidade e obediência às orientações do médico.
No caixa, me senti vários reais mais pobre.
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