Até assistir A Pele, tinha apenas ouvido referências sobre Diane Arbus na faculdade, numa daquelas aulas sobre a história da fotografia em que o professor decide chocar seus alunos calouros. Lembro vagamente de uma das fotos de Diane, bem freak. Tanto tempo depois, fiquei curiosa em saber quem ela era. As pesquisas no Google revelaram que nasceu em Nova York, em 1923. Começou a fotografar com o marido, Allan Arbus, mas ao contrário dele, que fazia fotos que ressaltavam o american way of life, ela queria mostrar o outro lado da cultura de seu país, daí ter se tornado a fotógrafa dos outsiders. Nos anos 60, Diane deu início a carreira de fotojornalista, interrompida em 1971, quando cometeu suicídio. Ela gostava de fazer experiências, como usar flash em plena luz do dia. O efeito, na época, devia ser revolucionário. Em 1972, o Museu de Arte Moderna de Nova York montou uma exposição com as obras de Diane, primeira fotógrafa a ter um trabalho na Bienal de Veneza. O catálogo da exposição, vista por sete milhões de pessoas, foi reimpresso 12 vezes e acabou virando referência em aulas sobre fotografia. A frase "Para mim o sujeito de uma fotografia é sempre mais importante que a fotografia", é atribuída a Diane Arbus. Abaixo, uma das suas fotos, que tanto incomodavam a sociedade americana. Diante da força das imagens captadas por suas lentes, era impossível varrer as "imperfeições" para debaixo do tapete.
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