Desbravar as estantes, dia após dia, livro a livro, essa tem sido a minha meta. Sempre tive sede de palavras, fome de conhecimento. É chavão puro, mas é a pura verdade. Descubro um autor, revela-se a paixão nova, intensa. As estantes do meu quarto são sóbrias (José Saramago, Umberto Eco, Isabel Alende, Graciliano Ramos, Fernando Pessoa, Ariano Suassuna, Manuel Bandeira, Guimarães Rosa...). As estantes do meu filho são lúdicas (Peter Pan, O pequeno príncipe, Júlio Verne, histórias de elfos e dragões...). Mas as estantes de minha irmã, essas, além de lúdicas, são reveladoras. São as estantes de um geminiano: criativas, instigantes, irônicas, cínicas, cruas como a vida, belas como a vida, provocativas, charmosamente discretas, o lar de Neil Gaiman, de Salman Rushdie, de Terry Pratchet, de Lemony Snicket, de Roald Dahl, de Michel Ende, de Tolkien...
Belas Maldições, de Gaiman e Pretchet, é a viagem do momento. Prometo contar depois.
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